Poema-A Ultima Canção
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Perdida neste meu Mundo escasso
Uma Lágrima perde-se na Escuridão.
Um conflito de personificação
Acto de destreza do acaso.
Um Naufrágio de Ilusões tão reais
Infindável aptidão ao Desconhecido
Ânsia insaciável, sede de Infinito
Desejos inebriantes... Incontroláveis!
Amo a infinidade dos meus Sonhos não vividos
Sonhos que levarei comigo.
Densos surtos metafísicos
Nebulosos... Esquisitos...
Capciosa Utopia funesta
Tatuei na Alma tudo que sinto
Razões Arguciosas, frenética...
De mergulhar-me no Eterno recinto.
Ser a canção das Almas esquecidas
De Melodia lasciva e insolente
A Poesia Gótica e demente
Recitada por uma Poetisa maldita.
Mais um Anjo caiu: a Escolhida
Que a Morte estendeu-lhe a mão
Para dançar, enfim, a última canção
Que todos hão de dançar um Dia.
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